O começo do
ano em curso trouxe consigo uma ordem do universo para resgatar alguns dos
nossos companheiros de jornada na nossa
comunidade e levá-los ao mundo desconhecido para nós que ainda estamos por
aqui, e conhecido por todos aqueles que já o fizeram... a última viagem.
Uns mais
próximos...
Outros um
pouco mais distantes, mas nem por isso menos amigo, companheiro, cúmplice.
Vizinho de porta...
Vizinho de esquina...
Camarada de
longa data.
Conseqüentemente o fato trouxe a
memória, grandes e muitas vezes hilárias lembranças e histórias de outrora.
Cada uma com suas
particularidades, defeitos, virtudes, armazenadas em mentes simplórias como presentes
de deus.
No fechar e
abrir dos olhos pode-se ver as suas trajetórias de vida.
As mudanças
físicas, a escolaridade, o estado emocional, a construção da família, o
trabalho,
o
enfrentamento de situações no dia a dia, os ganhos e as perdas impostas pela
própria dinâmica da vida, que faz com que tudo tenha um começo, meio e o fim.
O conserto
de um calçado....A troca de muda de plantas...Um apelido carinhoso... Um
petisco dado por gentileza a uma gestante após uma boa tarde ao cruzar o mesmo
caminho... Um bate papo informal na porta de casa no final de tarde...
Preocupações e medos, meio que
sussurrados, compartilhados com o seu(a) camarada vizinho(a) do lado.
O fato é que
todos nós nos destacamos dos demais por uma série de ações, por determinada conduta, por fazer dos ideais uma bandeira
a ser seguida, usar com sabedoria a pena e papel registrando o tempo no próprio
tempo e muitas outras particularidades que nos tornam únicos.
Essas
lembranças fazem parte do álbum:
Como gostaria de ser lembrado.
Por conta
disso estive a me perguntar em como seria lembrada, haja vista que sendo
perfeccionista, que seja defeito ou qualidade, tudo tem que estar em
sincronização mais próximo da normalidade.
E dentre muitos adjetivos e
rótulos, um me chamou mais atenção pela questão de querer despertar o povo da
minha comunidade pequenina, já que somos
em números de 10 casas com seus puxadinhos, e 25 pessoas habitantes, a valorização das nossas atitudes
no sentido de cuidar do nosso espaço físico,
a conscientização quanto ao descarte de resíduos, na varredura das calçadas,
manutenção de pontos de energia elétrica, limpeza e drenagem da rede de
esgotamento sanitário, o consumo adequado da água, e etc....
Devo dizer que “ o que eu faço
não é o que eu sou, mas é o que eu tenho que ser”
Serei eu....Velha
chata? Dona do pedaço? Cara de pau? Exigente? Benfeitora? Abestalhada?
Generosa, Do bem, e etc...
Confesso que
a luta tem sido árdua, mas o que tenho observado é que discretamente o
resultado tem sido positivo frente aos comportamentos de até então.
Diante do
que acabou de ler já pensou em como serei lembrada?
Vou adorar
saber da sua opinião.
E como se
lembrarão de você?
Qual a sua
principal característica?
Na verdade,
com ou sem os rótulos, eu estou fazendo a minha história.
Adorei te ler e realmente temos características, cada uma as suas. Certamente seri lembrada como chata, de querer as coisas no lugar, de não querer perder as coisas pequenas(valorizo os pequenos momentos), prefiro ver flores do que o jardim que falta limpar,rs E assim vou! E como tu, procuro fazer a minha parte por aqui nesse nosso mundo! bjs, lindo e feliz nosso dia! chica
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