Mensagem do dia

02 agosto 2015

FAZENDO HISTÓRIAS

O começo do ano em curso trouxe consigo uma ordem do universo para resgatar alguns dos nossos companheiros  de jornada na nossa comunidade e levá-los ao mundo desconhecido para nós que ainda estamos por aqui, e conhecido por todos aqueles que já o fizeram... a última viagem.

Uns mais próximos...
Outros um pouco mais distantes, mas nem por isso menos amigo, companheiro, cúmplice.
Vizinho de porta...
Vizinho de esquina...
Camarada de longa data.
Conseqüentemente o fato trouxe a memória, grandes e muitas vezes hilárias lembranças e histórias de outrora.
Cada uma com suas particularidades, defeitos, virtudes, armazenadas em mentes simplórias como presentes de deus.

No fechar e abrir dos olhos pode-se ver as suas trajetórias de vida.
As mudanças físicas, a escolaridade, o estado emocional, a construção da família, o trabalho,
o enfrentamento de situações no dia a dia, os ganhos e as perdas impostas pela própria dinâmica da vida, que faz com que tudo tenha um começo, meio e o fim.

O conserto de um calçado....A troca de muda de plantas...Um apelido carinhoso... Um petisco dado por gentileza a uma gestante após uma boa tarde ao cruzar o mesmo caminho... Um bate papo informal na porta de casa no final de tarde... Preocupações  e medos, meio que sussurrados,  compartilhados  com o seu(a) camarada vizinho(a) do lado.

O fato é que todos nós nos destacamos dos demais por uma série de ações, por determinada conduta, por fazer dos ideais  uma bandeira a ser seguida, usar com sabedoria a pena e papel registrando o tempo no próprio tempo e muitas outras particularidades que nos tornam únicos.

Essas lembranças fazem parte do álbum:
          Como gostaria de ser lembrado.

Por conta disso estive a me perguntar em como seria lembrada, haja vista que sendo perfeccionista, que seja defeito ou qualidade, tudo tem que estar em sincronização mais próximo da normalidade.
  
E dentre muitos adjetivos e rótulos, um me chamou mais atenção pela questão de querer despertar o povo da minha comunidade pequenina,  já que somos em números de 10 casas com seus puxadinhos, e 25 pessoas  habitantes, a valorização das nossas atitudes no sentido de cuidar  do nosso espaço físico, a conscientização quanto ao descarte de resíduos, na varredura das calçadas, manutenção de pontos de energia elétrica, limpeza e drenagem da rede de esgotamento sanitário, o consumo adequado da água, e etc....
Devo dizer que “ o que eu faço não é o que eu sou, mas é o que eu tenho que ser”

Serei eu....Velha chata? Dona do pedaço? Cara de pau? Exigente? Benfeitora? Abestalhada? Generosa, Do bem, e etc...

Confesso que a luta tem sido árdua, mas o que tenho observado é que discretamente o resultado tem sido positivo frente aos comportamentos de até então.
Diante do que acabou de ler já pensou em como serei lembrada?
Vou adorar saber da sua opinião.
E como se lembrarão de você?
Qual a sua principal característica?

Na verdade, com ou sem os rótulos, eu estou fazendo a minha história.
 photo assinatura_7_zpsff26786e.gifFaça a sua.
                                           

Um comentário:

  1. Adorei te ler e realmente temos características, cada uma as suas. Certamente seri lembrada como chata, de querer as coisas no lugar, de não querer perder as coisas pequenas(valorizo os pequenos momentos), prefiro ver flores do que o jardim que falta limpar,rs E assim vou! E como tu, procuro fazer a minha parte por aqui nesse nosso mundo! bjs, lindo e feliz nosso dia! chica

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Para você tudo de bom e um carinho sempre novo em agradecimento pela sua presença no fim do arco iris. Abraços.

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