Mensagem do dia

30 outubro 2016

Quem foi? não... quem é.

As redes sociais têm sido transformadas em divã de psicanalista, confessionário, leva e trás, câmara indiscreta, fofoqueira, e muitos mais adjetivos que se possa imaginar. 
Uma faca de dois gumes.
Quando se trata do mau uso podemos observar que o lado positivo dessa questão é que a rapidez na troca de informação diminuiu o estresse da espera, e o efeito  da “bomba” é de imediato. É vapt...vupt.
O lado negativo é que estamos todos, a mercê do que se pode chamar de olheiros de plantão e de mentes desocupadas. 
Aproveitando o ensejo vou passar adiante (não è fofoca) uma história baseada em fatos verdadeiros os quais me identifique muito.
-”Estou de poucos amigos”
- Amigos?     
Estou impaciente... Intolerante. Sinto medo e vergonha.
Guardo para mim o que ouço dispensando comentários do que não me diz respeito.
Procuro respeitar crenças, opinião alheia, comportamento de outras pessoas a partir do momento que não interfiram nas minhas ideias, nos meus ideais, na minha maneira de ser.
- Estou uma ilha.
- Como assim?

Parei para pensar e tomei como base a maneira como fui cumprimentada por alguém, quando inesperadamente  cruzamos o mesmo caminho, que um dia se disse parente mesmo sem laços consanguíneos, e que tivemos a oportunidade de conviver mais de perto como assim fosse realmente.

O que me levou a considerar o momento é que ele por si só vem se mostrando aos olhos do mundo a mudança comportamental das pessoas de um modo geral, destacando o individualismo acentuado por conta do próprio sistema do:
- Salve-se quem puder. 
- Farinha pouca meu pirão primeiro.
- Quem pariu Mateus que embalance.
- Dane-se o avião que eu não sou piloto, e dentre esses e outros ditados populares, o homem vem se distanciando dos outros seus tratando como descartáveis.

- Sentiu-se mal.
- E eu também.
E continuamos...

Cuidadosamente devemos pensar no que já vivemos, não com tristeza, mas com sabedoria no sentido de preservar valores adquiridos  com a convivência, lembrando que existe também os revés da vida quando a mãe do todas as coisas se apresenta como ligação entre passado e futuro.

Independente de ser quem e como estamos ou mesmo o que somos,  jamais deveria esquecer-nos de ser quem e como estamos e o que fomos por conta de desconhecer o que ainda está por vir.

Pois é....de que se queixa o homem senão dos seus próprios erros!!!!

Tudo isso e muito mais me fez pensar também na minha culpabilidade e na condução dos outros em relação ao que aconteceu ao redor de nós sem uma percepção relevante até que o passado condene o presente comprometendo o futuro incerto e desconhecido.

Ainda custo a acreditar que o individualismo tenha conseguido apagar da memória tudo que foi construído pelos raros  momentos  significativos.

O certo por certo é que apesar da distancia o noticiário de janela sob título “fofoqueira de plantão”   continua em plena atividade mostrando a quem interessar possa a vida de sucesso que segue sem esquecermos a verdadeira origem.

Você já observou que quando batemos a porta, alguém pergunta: quem foi?
- Não.
- Pergunta-se: quem é?

Ainda estamos aqui só a pensar se coincidência ou não.... é fato.  

Infelizmente, desenvolvemos frequentemente o individualismo e não a individualidade. 
                                     Eliene de castro

Um comentário:

  1. Eliene, minha querida!

    Um texto mto pertinente, aliás, como todos os k você escreve.

    As redes sociais têm tudo isso k apontou, de maneira tão inteligente.

    O passado de cada um de nós, explica nosso presente e até nosso futuro, mas o importante mesmo é viver o hoje com dignidade e verdade.

    Cada vez mais o Homem se afasta de seu irmão. Acredite, k não entendo a razão.

    Beijos e uma semana de luz e paz.

    PS: novo post e vídeo, lá, Obrigada, desde já!

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Para você tudo de bom e um carinho sempre novo em agradecimento pela sua presença no fim do arco iris. Abraços.

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