Mensagem do dia

15 dezembro 2019

Tenho rugas.....


Olhei para o espelho e descobri que tinha muitas rugas, em volta dos olhos, na boca, na testa.
Eu tenho rugas porque eu tive amigos... e nós rimos, mas tanto, até às lágrimas.
Eu tenho rugas porque conheci o amor que me fez espremer os olhos de alegria.

Eu tenho rugas porque tive filhos e fiquei preocupada com eles desde a concepção, mas também porque sorri para todas as suas novas descobertas e porque passei muitas noites em claro....

Tenho rugas porque eu também chorei...
Chorei pelas pessoas que amei e que foram embora, por pouco tempo ou para sempre, sabendo ou sem saber o porquê.

Tenho rugas porque passei horas sem dormir para observar os projetos que correram bem... Mas também para cuidar a febre das crianças, para ler um livro ou fazer amor.

Vi lugares lindos, novos, que me fizeram abrir a boca espantada e ver os lugares antigos, antigos, que me fizeram chorar.

Dentro de cada sulco no meu rosto e no meu corpo, se esconde a minha história... Escondem-se as emoções que vivi... A minha beleza mais íntima.

E se apagar isso, apago a mim mesma.
Cada ruga é uma anedota da minha vida, uma batida do meu coração, o álbum de fotos das minhas memórias mais importantes!!!
Autor desconhecido

18 novembro 2019

A verdade saindo poço



De acordo com uma lenda do século XXI, a verdade e a mentira conheceram-se um dia. 

A mentira diz à verdade: “está muito bonito hoje”
A verdade olha à volta dela e levanta os olhos para o céu, o dia foi realmente bonito. 

Passam muito tempo juntos até chegar à frente de um poço. 
A mentira diz à verdade: ” a água é muito agradável, vamos tomar banho juntos!”
A verdade mais uma vez desconfiada toca na água, ela era realmente agradável. 
Despem-se e põem-se a nadar.

De repente, a mentira sai da água, põe as roupas da verdade e foge. A verdade furiosa sai do poço e corre por todo o lado para encontrar a mentira e recuperar as suas roupas. 

O mundo vendo a verdade toda nua vira o olhar com desprezo e raiva.
A pobre verdade volta para o poço e desaparece para sempre escondendo a sua vergonha.

Desde então, a mentira viaja por todo o mundo vestido como a verdade, satisfazendo as necessidades da sociedade, e o mundo não quer em nenhum caso ver a verdade nua. 
Verdade, com seu chicote, à procura da Mentira....para um acerto de contas...

Quadro: “A verdade saindo do poço” Jean-Leon Gérôme, 1896.

22 setembro 2019

Bons conselhos nunca é demais.



A SEGURANÇA DA PESSOA IDOSA INTERNADA EM HOSPITAL
(Um texto grande, mas muito importante. Leia tudo)

Você pode pensar que ajudar o seu familiar idoso a chegar ao hospital é tão simples, quanto deixá-lo no pronto socorro ou na admissão-internamento, é permitir que a equipe do hospital cuide do resto.

                                               Pense de novo.
Pessoas idosas precisam muito de nossa ajuda, porque os riscos de eventos adversos dentro dos hospitais, se acontecem, os idosos são as principais vítimas.

Mesmo uma estadia curta pode ser repleta de problemas médicos, erros de medicação, quedas, doenças infecciosas e uma série de outros eventos com risco de vida para as pessoas idosas no hospital.

A equipe médica do hospital quer o melhor atendimento médico para o seu familiar idoso, mas eles estão sob uma grande pressão.
Poucos conseguem superar a sobrecarga de pacientes, uma escassez de enfermeiros em todo o país e uma escassez de médicos preparados e especialistas.

Muitos hospitais no Brasil estão sofrendo com dificuldades financeiras, tornando-os incapazes de atender as muitas necessidades e vulnerabilidades dos pacientes mais idosos.

                Seja você, familiar, a voz de seu familiar idoso.
Você como membro da família, deve monitorar os cuidados médicos de seu familiar idoso e fornecer apoio durante uma internação hospitalar, para minimizar os riscos hospitalares.

E quais são os principais riscos que as pessoas idosas podem ter, quando ficam internadas?

Lembrando que quanto mais idoso e mais dependente, mais fáceis de correr riscos de eventos adversos:

1- O delirium, ou seja, a confusão mental momentânea, ocorre em 1/3 dos pacientes hospitalizados com mais de 65 anos e em mais de 70% dos pacientes idosos em UTI. Razões para isso incluem doença grave, exposição a novos medicamentos, interrupção das rotinas normais e distúrbios do sono. Os familiares costumam ser os primeiros a perceber mudanças que possam indicar delirium.

2- Se a pessoa idosa está acamada e não estiver em condições de se acomodar ou virar constantemente no leito, ela estará em risco de úlceras de pressão (escaras de decúbito). Úlceras de pressão afetam 1 milhão de pessoas idosas, anualmente.

3- Pacientes mais velhos podem ter vários problemas médicos, exigindo que vários especialistas estejam envolvidos em seu caso. Isso pode ser confuso e difícil de coordenar para qualquer paciente. Muitas vezes, o especialista em geriatria poderá ser extremamente útil, para conciliar os mais diversos problemas de saúde do idoso hospitalizado, evitando que medicamentos e exames possam causar efeitos adversos.

4- E por falar em medicamentos, novos medicamentos podem ser introduzidos, o que pode levar a efeitos colaterais. Pacientes geriátricos podem estar tomando vários medicamentos, causando várias interações e misturas, o que pode levar a efeitos adversos.

5- As pessoas idosas hospitalizadas correm um risco maior de cair, de sofrer quedas, especialmente se estiverem sedadas ou desorientadas. Entre os idosos, as quedas são a principal causa de lesões e mortes, em ambiente hospitalar.

6- Os idosos podem estar em risco de desnutrição. Estudos citam que 58% dos pacientes com 65 anos ou mais têm problemas para comer. O estado nutricional de pacientes mais idosos tem sido relatado em ambiente hospitalar. Isso pode, inclusive, retardar a recuperação do paciente.

7- A propagação de doenças infecciosas, principalmente a pneumonia, é muito grande nos hospitais. A razão pela qual a pneumonia adquirida no hospital é mais grave é devido aos germes infecciosos mais agressivos, tornando mais difícil o tratamento. Podendo, não raro, levar a pessoa idosa para UTI e até causar a morte.

O que os familiares das pessoas idosas podem fazer para ajudar durante o internamento:

1- Ter o histórico médico do paciente.
Traga a história médica completa de seu familiar idoso. Muitas vezes é bem mais difícil para a equipe médica no hospital coletar as informações que precisa, de uma pessoa idosa muito doente.

2- Tenha uma lista de medicamentos do paciente.
Traga uma lista atual dos medicamentos do paciente, incluindo medicamentos sem receita e quaisquer ervas e suplementos tomados. Inclua alergias a medicamentos e alimentos. 

3- Traga óculos e aparelhos auditivos.
Certifique-se de que a pessoa idosa tenha esses itens essenciais à mão para ver e ouvir melhor o que está acontecendo.

4-Faça o quarto do hospital do paciente como em casa. Pacientes mais velhos se saem melhor no hospital se alguma de suas rotinas e senso de familiaridade forem preservados.

Traga o mundo exterior para o seu quarto de hospital. Isso inclui o travesseiro preferido, fotos de familiares e amigos, um relógio para ajudá-los a controlar o tempo, agenda de endereços, caso desejem contatar seus entes queridos, também livros, revistas, televisão e músicas.

5- Prevenção de escaras de decúbito.
Se seu familiar idoso não conseguir se mexer na leito, monitore quantas vezes seu corpo foi mudado de posição para evitar úlceras de pressão. Peça ao enfermeiro de sua ala para ajudá-lo com isso.

6- Conheça os médicos.
Esteja presente durante as visitas dos médicos para conversar com eles. Você quer que esses médicos vejam você como um ser humano que está envolvido com o seu pai, mãe ou outro parente. Crie uma lista de perguntas com antecedência e documente as respostas em um caderno.

7- Esteja ciente do comportamento e das mudanças de humor. Documente em um caderno como o paciente está fazendo diariamente. Esteja ciente de qualquer humor repentino ou alterações cognitivas no paciente, como sonolência, apatia, confusão, pouca ou nenhuma fala ou movimento, agitação ou alucinações. Se você notar uma mudança repentina, chame a atenção do médico do paciente e da enfermeiro e peça uma avaliação.

8- Monitorar refeições.
Às vezes, pacientes mais idosos têm dificuldade em comer e podem precisar de assistência. As responsáveis pela nutrição e dietética do hospital podem ser muito rápidas para tirar as bandejas antes que o paciente tenha tempo ou estão posicionados para comer. Monitore as restrições alimentares para garantir que o paciente receba as refeições que o médico e a nutricionista receitaram.

9- Evite quedas.
Se o seu familiar idoso está em risco de cair, fique ao lado do leito em todos os momentos. Você pode criar uma equipe familiar com outros parentes em turnos. Isso evita a necessidade de restrições, ou seja, de prender nosso idoso querido no leito.

10- Prevenir doenças no hospital.
Para evitar a disseminação de doenças infecciosas adquiridas no hospital, como a pneumonia, peça a todos que entrarem em contato com o paciente para lavar as mãos ou usar álcool-gel. Você pode criar um cartaz feito à mão para ser colocado na parede acima da cama do paciente que diz: "Por favor, lave as mãos antes de me tocar." Muitos hospitais de bom padrão tem o gel antibacteriano no quarto do paciente. Peça a todos para usá-lo.

11- Fornecer conforto.
Por último, mas não menos importante, ofereça conforto ao paciente. Ele ou ela pode estar com medo no hospital e pode se sentir ainda mais desconfortável com a perda de controle de toda a situação. Assegure-lhe que ele vai melhorar e que você e sua família também estão cuidando

Dr. Márcio Borges - geriatra.


18 agosto 2019

Mapa das emoções humanas


Conheça o grande mapa das emoções humanas 
e entenda como seu corpo funciona
COMPARTILHAR:

A ansiedade pode ser refletida por uma dor no peito.
A paixão provoca sensações gostosas pelo corpo inteiro.
Quase todos nós podemos confirmar estas afirmações pelas nossas experiências pessoais.

Mas, agora, há argumentos científicos para isso.
Na Universidade de Aalto, na Finlândia, pesquisadores fizeram um mapa completo de todas as emoções humanas e os resultados demonstram que as mais comuns têm um impacto muito forte e claramente identificado no corpo de quem as experimenta.
E essas sensações são quase idênticas tanto em habitantes da Europa Ocidental como da Ásia.



A experiência indica que, além de fatores culturais, as sensações corporais, causadas pelas emoções, têm uma base biológica, ou seja, não são apenas sentidas pelo corpo e, sim, geradas por ele.  

Um dos autores da pesquisa explica a dinâmica: “as emoções não apenas refletem nosso estado mental, mas também nosso estado corporal. E, dessa forma, nos preparam para reagir rapidamente em situações perigosas ou agradáveis”.

Nas imagens registradas pela equipe da universidade, podem-se observar efeitos físicos das sensações de fúria, medo, repulsa, felicidade, tristeza, surpresa, ansiedade, amor, depressão, desprezo, orgulho, vergonha e inveja.

As mais intensas estão marcadas em vermelho; e as menos, em azul. 
Interessante...
Vale a pena compartilhar.
Conhecimento nunca é demais.

04 agosto 2019

Repostando A gente morre e fica tudo aí......



“A GENTE MORRE e fica tudo aí”...
 -Os planos em longo prazo e as tarefas de casa.
-As dívidas com o banco, às parcelas do carro novo que a gente comprou pra ter status.

A GENTE MORRE sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal.
A GENTE MORRE se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente.
A GENTE MORRE e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem mais problemas.
Os problemas moram dentro de nós.
As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos.

A GENTE MORRE e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença.
Na verdade, não faz.
Somos pequenos, porém, prepotentes. Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita.

A GENTE MORRE, pois é.
É bem assim: Piscou, morreu.
O cachorro é doado e se apega aos novos donos.
Os viúvos se casam novamente, fazem sexo, andam de mãos dadas e vão ao cinema.

A GENTE MORRE e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa.
As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora.
Quando menos se espera, A GENTE MORRE.

Aliás, quem espera morrer?
Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor.
Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, fizesse amor hoje,
Talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço.
Talvez a gente esperasse menos dos outros,
se a gente esperasse pela morte,
Talvez a gente perdoasse mais, sorrisse mais,
Saísse à tarde para ver o mar,
Talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.

Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber.

                                               O tempo voa.
A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim, e ainda há aqueles que vivem com pressa!
Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é na realidade um dia a menos, porque A GENTE MORRE o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa.

O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM O TEMPO QUE TE RESTA? 

Quem escreveu? 
Não sei. 
Se você souber , por favor, escreva para nós. Agradeço.
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Então... recebi por email  o seguinte comentário: 
Fiama Parreira  sobre a MINHA postagem "A gente morre...e aí?": 

Disse ela: :ESSE TEXTO É DE MINHA AUTORIA, PUBLICADO NO MEU BLOG EM MARÇO DE 2017:https://byfisince93.blogspot.com/2017/03/a-gente-morre-e-fica-tudo-ai.html

Obrigada por colocar ao menos "de autoria desconhecida" pois deparei-me hoje com várias pessoas que utilizaram meu texto como se fossem de sua autoria e fiquei desmotivada a continuar escrevendo.

Diante de tal acusação respondi: 
Acredito que em  momento algum deixei claro que esse texto fosse meu. Reproduzi  no meu espaço do mesmo jeito que o alcancei na internet. Apresenta-se  de " autoria desconhecida" foi por conta de que assim o achei. Peço perdão se fiz com que assim pensasse mas tenho por uma questão de ética e moral não me apropriar do que não me é devido. Achei por deveras interessante, e consequentemente o coloquei em um lugar de  destaque para ser visto e quem sabe compartilhado pelos meus amigos e visitantes, naturalmente com os devidos créditos se assim souberem . Observe os registros em marcadores. Achados na net. Recebido por email. Compartilhando textos.  Posso  excluir...apagar... para evitar mais constrangimento. Mais vez peço-lhe perdão  Senhora Fiama Parreira Autora do referido pelo ocorrido. Que deus continue lhe abençoando lhe dando sabedoria para o dom de escrever. Não desista. Os meus também são lançados ao vento. Fica a cargo da consciência de cada um.  

Mudando de opinião. Vou conservá-lo no meu espaço com o devido esclarecimento em resposta e defesa da acusação. 


Jesus lhe abençoe.  Atenciosamente Lyah. 


14 julho 2019

Comecei a gostar mais de mim



Quando certa vez acordei  me olhei no espelho e já não era mais a mesma pessoa, eu havia me abandonado. As marcas de expressão me avisaram que deveria me priorizar.

Comecei a gostar de mim quando amigos me abandonaram uma vez que minhas prioridades haviam mudado com a chegada da maturidade, e estas não mais eram convenientes a eles. 
 Aprendi a confiar somente no Sagrado.

Comecei a gostar de mim quando parei de escutar as mentiras ditas pela minha voz interior e estas só serviam para massacrar minha autoestima.

Comecei a gostar de mim quando tomei as rédeas da minha vida, me tornei mais mulher, mais bonita, autêntica, sincera, sem me preocupar com o que o mundo dita como regra.

Comecei a gostar de mim quando senti meu coração disparar de alegria ao assistir as ondas do mar bater nas pedras, mostrando a grandeza e beleza da criação.

Comecei a gostar de mim quando me peguei sensível ao perfume das flores. A delicadeza de suas pétalas me mostrou o quanto à vida é efêmera  e preciso viver cada minuto como se fosse o último.  Chega de não florir e machucar-me com espinhos que eu mesma criei.

Comecei a gostar de mim quando ouvi Jura Secreta,  e chorei convulsivamente.  
Eu deveria ter roubado o beijo que tanto ansiei, deveria ter jurado secretamente e causado a briga que pesava em minha alma sedenta de afeto.

Comecei a gostar de mim quando desvendei que o meu amor próprio é indeclinável, só assim conseguirei compartilhá-lo.

Comecei a gostar de mim quando em meio aos meus fracassos ouvi a voz de Deus e nela não havia condenação alguma, só um doce amor me dizendo que poderia recomeçar tudo de novo quantas vezes fossem necessárias, e que nunca estaria só.

Comecei a gostar mais de mim quando compreendi todas estas coisas e muitas outras que estou desvendando conforme percorro a jornada incrível da minha existência.
Hoje gosto mais de mim apenas por mim!
Marta Ferreira 

05 junho 2019

A ponte da minha infância



Tenho por costume  fazer caminhadas matinas pelo orla marítima da Ribeira onde moro e  hoje por mais um motivo relevante, fui ver de perto a destruição de uma ponte, quase que centenária, então já em se tratando de um patrimônio histórico e cultura, haja vista de sua importância na vida das pessoas como eu, que nasci e cresci a sua volta, aproveitando o ir e vir das ondas do mar, que por baixo de seus pilares batia no cais produzindo um som convidativo a reflexão, principalmente porque sobre ela dava para curtir o mais lindo por do sol que deus poderia ter criado para nos presentear em cada fim de tarde.


Juntando tudo isso posso dizer que a minha história de vida tem como por companheira a ponte do crush,  por termos  quase a mesma idade e por eu estar sempre passeando pelas suas estruturas quando criança e adolescente.


Pescando mais informação achei em um blog amigo que “A ponte foi construída sobre o mar, a partir do cais onde se inicia. 



A responsável foi uma indústria americana denominada Monsanto, basicamente fabricante de fertilizantes.”


“Todo conhecimento acerca do local é fruto das histórias que foram herdadas por aqueles que viram o píer ser erguido.

Os antigos moradores de itapagipe garantem que foi no ano de 1948 que a ponte foi inaugurada, para alegria dos banhistas e da empresa Monsanto, que passou a escoar sua produção para o Porto de Salvador, no bairro do Comércio, evitando o caminho por terra, mal conservado e longo à época.

Relatos de moradores coincidem quanto ao fato da empresa, multinacional de agricultura e biotecnologia, ter feito uso de grandes “lanchões” para levar fertilizantes da fábrica ao porto.



Depois da Monsanto, outras fábricas ocuparam o galpão à beira mar, mas vale destacar aqui o período em que a fábrica de refrigerantes Crush esteve instalada em frente à ponte, pois foi esta a responsável por batizar involuntariamente o píer”






Restou só o registro no mural como se fosse um alerta já pre estabelecido pelo autor por conta do que estava por vir. A sua demolição.
Acredita-se, contudo que a popularidade do refrigerante Crush tenha interferido na associação da ponte, passando a chama-la de PONTE DE CHUSH.













































01 junho 2019

Menina...Mulher...Senhora.


   Afinal...hoje 
é meu aniversário.

 Hoje acordei com um imenso desejo de ser mais eu, de não me cobrar por sonhar, por querer ser feliz a minha maneira. 
Sem regras.

Deu-me uma vontade de voltar a ser aquela menina em flor, que adorava se arrumar, pentear, perfumar e se sentir feminina. 
Ah que delícia se pudesse cantar com os passarinhos, beijar as flores, deitar na grama com uma enorme fita no cabelo.

Também bateu uma nostalgia dos dias no interior quando subia em pés de jabuticaba, manga, amora e voltava de roupa manchada, joelho ralado, mãos meladas, pés sujos, mas com um imenso sorriso largo de quem conheceu a verdadeira liberdade.

Hoje acordei na busca de um mundo onde eu possa me expressar sem medo de retaliações, de expor ideias, contar segredos, quebrar paradigmas. 

Um mundo onde a mulher não precise lutar tanto para ter seu espaço na sociedade de forma justa. Onde não passe por louca somente por pelejar pelo certo.

Deu-me uma vontade de me olhar no espelho e dizer a mim mesma que consigo e posso ir além do que imagino para mim.
Também bateu uma nostalgia dos dias quando ouvia canções de amor, fechava os olhos e corria para o quarto assim poderia sozinha dançar, cantar e acreditar em amor de novela anos 80 e 90.

Hoje acordei decidida a viver intensamente, pois a vida passa como um simples suspirar e tenho muito ainda o que aprender... entregar.

Deu-me uma vontade de deixar meus cabelos brancos aparecerem de vez, de assumir que a energia de outrora é outra mas posso perfeitamente canalizar a novos ideais, sabedora que permaneço com os mesmos valores e princípios que me trouxeram até aqui.

Também bateu uma nostalgia de dias que até o momento não vivi, de experimentar à maturidade em sua essência, de alcançar o inalcançável, de sair de vez dos casulos que subitamente me assombram e ser simplesmente... 
Ainda uma linda borboleta.
Marta Ferreira


20 maio 2019

Síndrome do cuidador



 Já ouviu falar?  Eu não. 
Fui buscar ajuda e olha o que eu achei. 
Muito produtivo e relevante. Boa leitura.
Pois bem....Vivendo essa situação ........

Como seria ter um trabalho que ocupa às 
24 horas do nosso dia? 

Este é os casos de muitos adultos que se veem obrigados a desempenhar o papel de cuidadores de outra pessoa que se encontra em uma situação de dependência. Mas cuidado, porque este novo papel, sob certas circunstâncias, pode dar origem ao que é conhecido como a síndrome do cuidador.

A constante atenção que a pessoa saudável deve prestar à dependente pode gerar episódios de estresse de intensidade diferente. Este é um dos principais pilares desta síndrome, um dano colateral da prestação de ajuda em uma base contínua.

É um transtorno que, embora ainda seja pouco conhecido, apresenta diversos sintomas e consequências muito graves, tanto física quanto psicologicamente. Seu quadro clínico é parecido ao da síndrome do burnout ou do estresse ocupacional. A síndrome análoga em trabalhadores do setor de saúde é chamada de fadiga por compaixão

                                      Cuidador – Dependente
Essas pessoas tendem a ser responsáveis por outras que precisam de ajuda constante. Acima de tudo, aparece em adultos que precisam cuidar de pessoas com algum grau de alteração neurológica ou psiquiátrica. Pacientes com Alzheimer avançado, por exemplo, exigem essa dedicação e supervisão contínua.
Portanto, uma das principais características da síndrome do cuidador é o esgotamento no âmbito mental e físico dessas pessoas.
Seu esgotamento é tão grande que suas capacidades físicas, psicológicas e sociais são fortemente afetadas. Além disso, se o cuidador e o cuidado conviverem debaixo do mesmo teto, o desgaste gerado é mais rápido e maior, já que se torna muito mais complicado não transformar a atividade de cuidar no centro da própria vida.

                                        Papel imposto
Em termos gerais, uma pessoa não se transforma em cuidador de forma voluntária. Assim, na grande maioria dos casos, esse papel costuma vir imposto ou designado pelas diferentes circunstâncias de cada pessoa ou família. Por isso, esses adultos de repente se veem com um trabalho extra que surge de forma repentina e totalmente inesperada.
 Algumas pessoas estão muito preparadas para enfrentar esta nova situação e assume esse novo papel com bastante naturalidade. Outras não dispõem de tantos recursos e ficam imersas, desde o início, em um desafio que considera inacessível, sentindo-se oprimidas.

Elas veem seu novo papel como uma dificuldade insuportável e muito onerosa, como uma cruz potencialmente exaustiva. Em ambos os casos, o dependente se torna o centro de sua nova vida e passa a consumir a maior parte de seu tempo e energia.
Cuidar de alguém ser ter descanso, ou sem o descanso necessário, é um processo de desgaste. Mas é ainda mais complicado se envolver o abandono de si mesmo.

O normal é que, no processo, o cuidador vá assumindo gradualmente as novas tarefas que lhe foram atribuídas. Assim, é preciso criar uma nova rotina na qual a prioridade se torna a pessoa dependente. Gradualmente, ela deixa de ter tempo para si mesmo, relega sua independência e se abandona.
                                               Tempo livre
Em seu tempo livre, a pessoa renuncia aos poucos aos seus hobbies. Ela diminui o tempo que dedica às suas atividades de ócio e a conservar seus relacionamentos familiares. Além disso, ela vai fechando seu círculo de amizades ao passar cada vez menos tempo com os amigos. Assim, pode chegar a se isolar por completo do mundo exterior.

                                         Família
Nos relacionamentos familiares costumam surgir novos conflitos devido à adesão de um novo membro na família nuclear. A irascibilidade parece ser generalizada para todos os habitantes da casa, e as discussões aumentam. Também começa uma nova distribuição de tarefas que geralmente não satisfaz a todos por igual.

                                             Trabalho
Em relação ao trabalho, pode haver um aumento do absenteísmo, abandono de funções ou mesmo abandono do emprego. A situação financeira, portanto, pode ficar comprometida. Isso aumenta exponencialmente o nível de sobrecarga física e mental, já acumulado em si pela nova situação do cuidador.

Longe de diminuir, essa pressão e a luta contínuas vão aumentando dia após dia. Por isso, à medida que se prolonga no tempo, é mais difícil para o cuidador lidar com esse papel adquirido com frescor, entusiasmo e prazer. 
Começa a sentir cansaço crônico, insônia, além de mudanças no humor. Isso dá origem a sentimentos profundos de tristeza, ansiedade e preocupação constantes.

Em geral, essas mudanças que ocorrem na vida do cuidador são variadas e podem afetar tanto a curto, quanto a médio e em longo prazo.
Por se prolongar… aparece a síndrome do cuidador. 
No momento em que o cuidador some em uma rotina à qual não presta mais atenção, começam a surgir o estresse, a angústia, a fadiga e o esgotamento.

Este, portanto, é o terreno fértil para o surgimento da síndrome do cuidador. Além disso, aumenta a sua irritabilidade e impaciência. Também causa desmotivação, angústia, irascibilidade e até mesmo violência.
Como consequência, pode gerar uma série de atitudes e sentimentos negativos dirigidos à pessoa dependente. 
O cuidador pode sentir-se rejeitado em relação a ele, o que torna essencial que esteja ciente de que deve se proteger.

Por tudo isso, vemos como é importante prevenir o aparecimento da síndrome do cuidador. 

Não só porque afeta negativamente o cuidador, mas também porque pode diminuir a qualidade de vida da pessoa dependente. 
Portanto, essa alteração tem um duplo efeito que deve ser remediado, desde a consulta com um profissional até a busca de apoio nas tarefas de cuidado.



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