Fui buscar ajuda e olha o que eu achei.
Muito produtivo e relevante. Boa leitura.
Pois bem....Vivendo essa situação ........
Como seria ter um trabalho que ocupa às
24
horas do nosso dia?
Este
é os casos de muitos adultos que se veem obrigados a desempenhar o papel de
cuidadores de outra pessoa que se encontra em uma situação de dependência. Mas
cuidado, porque este novo papel, sob certas circunstâncias, pode dar
origem ao que é conhecido como a síndrome do cuidador.
A
constante atenção que a pessoa saudável deve prestar à dependente pode gerar
episódios de estresse de intensidade diferente. Este é um dos principais
pilares desta síndrome, um dano colateral da prestação de ajuda em uma base
contínua.
É
um transtorno que, embora ainda seja pouco conhecido, apresenta diversos
sintomas e consequências muito graves, tanto física quanto psicologicamente.
Seu quadro clínico é parecido ao da síndrome do burnout ou do estresse
ocupacional. A síndrome análoga em trabalhadores do setor de saúde é chamada de
fadiga por compaixão
Cuidador
– Dependente
Essas
pessoas tendem a ser responsáveis por outras que precisam de ajuda constante.
Acima de tudo, aparece em adultos que precisam cuidar de pessoas com algum grau
de alteração neurológica ou psiquiátrica. Pacientes com Alzheimer avançado, por
exemplo, exigem essa dedicação e supervisão contínua.
Portanto,
uma das principais características da síndrome do cuidador é o esgotamento no
âmbito mental e físico dessas pessoas.
Seu
esgotamento é tão grande que suas capacidades físicas, psicológicas e sociais
são fortemente afetadas. Além disso, se o cuidador e o cuidado conviverem
debaixo do mesmo teto, o desgaste gerado é mais rápido e maior, já que se torna
muito mais complicado não transformar a atividade de cuidar no centro da
própria vida.
Papel
imposto
Em
termos gerais, uma pessoa não se transforma em cuidador de forma voluntária.
Assim, na grande maioria dos casos, esse papel costuma vir imposto ou designado
pelas diferentes circunstâncias de cada pessoa ou família. Por isso, esses
adultos de repente se veem com um trabalho extra que surge de forma repentina e
totalmente inesperada.
Algumas
pessoas estão muito preparadas para enfrentar esta nova situação e assume esse
novo papel com bastante naturalidade. Outras não dispõem de tantos recursos e
ficam imersas, desde o início, em um desafio que considera inacessível,
sentindo-se oprimidas.
Elas
veem seu novo papel como uma dificuldade insuportável e muito onerosa, como uma
cruz potencialmente exaustiva. Em ambos os casos, o dependente se torna o
centro de sua nova vida e passa a consumir a maior parte de seu tempo e
energia.
Cuidar
de alguém ser ter descanso, ou sem o descanso necessário, é um processo de
desgaste. Mas é ainda mais complicado se envolver o abandono de si mesmo.
O
normal é que, no processo, o cuidador vá assumindo gradualmente as novas tarefas
que lhe foram atribuídas. Assim, é preciso criar uma nova rotina na qual a
prioridade se torna a pessoa dependente. Gradualmente, ela deixa de ter tempo
para si mesmo, relega sua independência e se abandona.
Tempo livre
Em
seu tempo livre, a pessoa renuncia aos poucos aos seus hobbies. Ela diminui o
tempo que dedica às suas atividades de ócio e a conservar seus relacionamentos
familiares. Além disso, ela vai fechando seu círculo de amizades ao passar cada
vez menos tempo com os amigos. Assim, pode chegar a se isolar por completo do
mundo exterior.
Família
Nos
relacionamentos familiares costumam surgir novos conflitos devido à adesão de
um novo membro na família nuclear. A irascibilidade parece ser generalizada
para todos os habitantes da casa, e as discussões aumentam. Também começa uma
nova distribuição de tarefas que geralmente não satisfaz a todos por igual.
Trabalho
Em
relação ao trabalho, pode haver um aumento do absenteísmo, abandono de funções
ou mesmo abandono do emprego. A situação financeira, portanto, pode ficar
comprometida. Isso aumenta exponencialmente o nível de sobrecarga física e
mental, já acumulado em si pela nova situação do cuidador.
Longe
de diminuir, essa pressão e a luta contínuas vão aumentando dia após dia. Por
isso, à medida que se prolonga no tempo, é mais difícil para o cuidador lidar
com esse papel adquirido com frescor, entusiasmo e prazer.
Começa a sentir
cansaço crônico, insônia, além de mudanças no humor. Isso dá origem a
sentimentos profundos de tristeza, ansiedade e preocupação constantes.
Em
geral, essas mudanças que ocorrem na vida do cuidador são variadas e podem
afetar tanto a curto, quanto a médio e em longo prazo.
Por
se prolongar… aparece a síndrome do cuidador.
No momento em que o cuidador some
em uma rotina à qual não presta mais atenção, começam a surgir o estresse, a
angústia, a fadiga e o esgotamento.
Este,
portanto, é o terreno fértil para o surgimento da síndrome do cuidador. Além
disso, aumenta a sua irritabilidade e impaciência. Também causa desmotivação,
angústia, irascibilidade e até mesmo violência.
Como
consequência, pode gerar uma série de atitudes e sentimentos negativos
dirigidos à pessoa dependente.
O cuidador pode sentir-se rejeitado em relação a
ele, o que torna essencial que esteja ciente de que deve se proteger.
Por
tudo isso, vemos como é importante prevenir o aparecimento da síndrome do
cuidador.
Não só porque afeta negativamente o cuidador, mas também porque pode diminuir a qualidade de vida da pessoa dependente.
Portanto,
essa alteração tem um duplo efeito que deve ser remediado, desde a consulta com
um profissional até a busca de apoio nas tarefas de cuidado.
Nossa super interessante este texto, engraçado como não nos damos conta do que possa acontecer com alguém que está a cuidar de um dos nossos. Olá minha amiga estou voltando devagarzinho as ondas. Foi necessário este tempo após minha Mãezinha viajar para um lindo jardim no Céu. Mas vida que segue e blogar sempre foi uma terapia para mim, não será como dantes, porque nada é eterno, já é um começo. Assim te convido a passar por minha página e dá um passeio e querendo participar de uma brincadeira que resgatei do meu baú para esta volta. Beijos no coração, luz e bem!
ResponderExcluirBom dia de Domingo, querida Eliene!
ResponderExcluirAdirei ler pois. Cuidar se torna sindrome quando nao se doa por Amor, na gratuidade.
Muiti bem resolvido aqui o tema.
Tenha uma nova semana abencoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem