Ela chegou depois de anos de espera e preparação. Olimpíadas 2016.
Custou aos cofres públicos cerca de R$ 37,5
bilhões de reais para se tornar mais linda e elegante, a cidade sede dos jogos
olímpicos, o Rio de Janeiro.
Criou-se uma expectativa sobre a sua apresentação ao mundo e sob
o céu brasileiro brilhou cheia de criatividade surpreendendo á todos àqueles
que se fizeram presentes deixando de lado todas as dúvidas e receios.
País vivendo um período de recessão, com uma economia em
processo de estabilização, não esta no topo do ranking do PIBS, sediar um evento de tamanho porte. Pois é...
Conseguimos chamar atenção do mundo apesar das primeiras
manchetes passarem uma imagem de “descredibilidade”, onde as questões sociais e
os problemas do meio ambiente foram
alvos de constantes críticas.
Mas, Chegou, baixou,
distribuiu Axé, registrou no livro da historia dos jogos, toda sua beleza e
criatividade, lembrando que desde o descobrimento do Brasil, as portas se
abriram para acolher a todos de maneira simpática e alegre, criando um povo a La brasileira, apesar do
país passar por momentos difíceis na sua economia, “soube” ir adiante com a certeza de que valeria a pena e
como valeu...
Em 19 dias de competição, mais precisamente de 05 a 21 de agosto
do corrente ano, todos os olhares do mundo voltados para um Brasil diferente de
ser, por conta do evento mais que
esportivo e sim unificador de povos...dos cinco continentes sob o lema
"Viva sua paixão". Paixão pelo
esporte.
Dos atletas brasileiros
que conquistaram medalhas, alguns são militares, e a delegação brasileira, 145 atletas, 30% faze parte de alguma força militar. Resultado
da parceria do ministério do esporte com o ministério da defesa.
Muito bom. Seria bom também se o ministério da educação buscasse meios, porque não parceria também com
o ministério do esporte, que alimenta o bolsa atleta...o bolsa pódio, no
sentido de buscar nas escolas publicas, incentivando o alunado, o cidadão comum, sem
patente, á praticar algum tipo de esporte que despertasse o desejo de subir o
degrau mais alto do pódio.
Não é a toa que os Estados Unidos, a China, O Japão, sempre saem vitoriosos, pois existe
investimento para a preparação do cidadão desde cedo. É um celeiro de campeões.
1 - Rafaela Silva, a
primeira a conquistar medalha de ouro nos Jogos, no judô, é 3º Sargento da
Marinha.
2 -Arthur Zanetti, prata nas argolas, é 3º Sargento da
Aeronáutica
3 -Felipe Wu, prata no tiro esportivo, é Sargento do
Exército.
4 - Arthur Nory, bronze no solo, é também 3º Sargento da
Aeronáutica.
5 -Rafael Silva, bronze no judô, é 3º Sargento do Exército
6 - No judô! Mayra Aguiar é 3º Sargento da Marinha
7 -Bronze na maratona aquática, Poliana Okimoto é 3° Sargento do
Exército
8 -O boxeador Robson Conceição, dono da 3ª medalha de ouro
brasileira nos Jogos, é outro atleta militar. Robson é 3º sargento da Marinha.
Ah! Ele é baiano.
9 -O segundo ouro do Brasil veio de Thiago Braz, no salto com
vara, e o atleta é 3° Sargento da Aeronáutica.
Eles não têm obrigação militares. Recebem o soldo apenas para
treinar.
Diego Hypólito, prata no solo da ginástica artística, não é
militar.
Isaquias Queiroz prata na canoagem não é militar.
Primeiro atleta brasileiro a ganhar três medalhas em uma única
olimpíada. Duas de prata e uma de
bronze.
Ah! Ele entrou para história merecidamente... Guerreiro,
batalhador, origem familiar simples e humilde, de perfil miscigenado,
verdadeiramente brasileiro, baiano...e levou
orgulhosamente a bandeira brasileira no encerramento das olimpíadas.
Só para lembrar....Sulistas e sudestistas...ele é nordestino.
E no espírito olímpico quando não tem brasileiro em prova à
torcida torce pelo juiz.
Ah!
A torcida brasileira.
Como ela incomodou alguns despreparados e desconhecedores da alegria do povo brasileiro, que não nasce
estreia, e com imaginação fértil e criativa brilhou nas arquibancadas cantando
em prosa e verso cada vitória como se estivessem no lugar mais alto do pódio.
Torcida que sofre, rir, chora, grita, canta, dá olé junto, é uma
torcida que mistura sentimentos mostrando que o povo brasileiro é um povo feliz
e criativo.
Isaqui ô..ô..ô....é um pedaço do Brasil, Iaiá...
Um Brasil que rema e é
feliz...feliz...feliz.
A cultura da caridade... a escolha de doação foi personalizada em cada participante
independente da cor da pele, raça, nacionalidade, com seu trabalho voluntário.
Por anos fui voluntária em abrigos de idosos e
sei o quanto é gratificante.
Alta
premiação
Em números expressivos de 208 países, 11547 atletas 311 provas,
42 modalidades olímpicas. O COB (Comitê
Olímpico Brasileiro) decidiu que, neste ano, pagaria R$ 35 mil (equivalente a
cerca de US$ 11 mil) aos brasileiros que subissem ao pódio individualmente - em
equipe com metade do valor, R$ 17,5 mil (ou US$ 5,5 mil) independentemente da
cor da medalha conquistada, o Brasil também
estabeleceu essa política para apoiar e estimular os atletas.
Para incentivar o futebol masculino na conquista do tão sonhado
ouro olímpico, o valor a ser pago é em
torno de US$ 100 mil dólares (cerca de
R$ 330 mil reais) para cada jogador brasileiro. Prata ou o bronze, não ganham
nada.
E com suor e lágrimas o gol veio. Foi uma só emoção.
E foi dessa vez....a
seleção brasileira colocou no peito a
tão sonhada medalha de ouro, que chegou indiretamente das “mãos” do goleiro
Weverton ,que com sua grande defesa abriu uma oportunidade para os pés de
Neimar.
Se a abertura do evento causou tanta emoção e surpresa,
imagine o que causou no coração de cada
um, que ali esteve vivendo um momento de glória quando do encerramento brilhante tanto quanto, apesar da chuva que
insistiu em cair não para tirar o brilhantismo da festa, mas para lembrar que a
chuva..a água precisa também ser cuidada
como a flora e a fauna do nosso país.
A região nordeste foi lembrada na música, no artesanato, no
frevo, nas baianas rodopiantes em suas indumentárias típicas do seu estado,
como reconhecimento e integração no estado brasileiro. Afinal existe uma
discriminação quanto ao povo nordestino.
E o melhor lugar do mundo
é aqui no Brasil.
E ao passar do evento, ao cerrar das cortinas é hora de colocar
a casa em ordem, na rotina de cada um, alguns jogados para debaixo do tapete,
afinal a realidade social é escondida para não entrar em contraste com os
olhares do mundo, outros tantos que abrilhantaram essa festa que certamente
marcou cada coração brasileiro.
O momento ainda é de sonhar.
Fica para depois pensar no legado deixado, tirar dúvidas...
somar dívidas...falar de promessas e deveres a cumprir...analisar transparência
do investimento., dar opinião no que poderá ser feito par influenciar o povo
brasileiro a praticar mais esportes.
E vamos que vamos.
http://phenixbittencourt.blogspot.com
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