Confesso
que algum tempo sentia-me como um barril de pólvora preste a explodir.
Pressão
por todos os lados entre responsabilidades... deveres... imposições, que fizeram de mim, uma bomba ambulante.....
BUM..
No
fim dos dias do mês de outubro, lamentavelmente fui picada pelo mosquito Aedes aegypti
que contribuiu para a minha transformação física, interferindo na minha
aparência agora em uma bomba ambulante deformada.
A
Febre Chikungunya ....
.A
dor tomou como refém todas as minhas articulações.
A
pele mudou de cor.
Fiquei
vermelha e edemaciada.
Cabelos
ressecados e quebradiços.
Planta
dos pés inchada e dolorida dificultando o caminhar.
Mãos
comprometidas com o tato e movimentação.
Envelheci
10 anos em 30 dias.
Naturalmente
que ouvimos falar do terrível mosquito e sua picadura invisível, mas de grande comprometimento
na nossa saúde.
O
que sabemos sobre ele.....
Descoberto
no final dos anos 40 na floresta africana de Zika, em Uganda, tendo como
hospedeiro o bicho macaco, sendo
detectado no homem 1968, na Nigéria, mas
a sua verdadeira origem é do Egito.
Sabia
que no início do século 20, a identificação desse
mosquito como transmissor da febre amarela urbana
impulsionou a execução de rígidas medidas de controle que levaram, em 1955, à erradicação do
mosquito no Brasil?
E
que em 1958, o país foi considerado livre do vetor pela
Organização
Mundial de Saúde (OMS)?
Pois é......
Acredita-se que o relaxamento das medidas de controle
após a erradicação do A. aegypti permitiu sua reintrodução no país no final da
década de 1960.
Verdade, pois houve crescimento de casos da febre
amarela no país, fazendo com que a vacina fizesse parte do calendário vacinal,
sendo administrada em um espaço de 10 em 10 anos.
No meu calendário consta aplicação no ano 2000...2011, e nova
aplicação em 2021.
E hoje o que vemos é o mosquito tomar conta de
todos os Estados brasileiros, vitimando grande parte da sua população, gerando
casos graves até em quem ainda vai nascer.
O mosquito
promove a FEBRE AMARELA... A DENGUE... A FEBRE CHIKUNGUNYA... E A ZICA, AGORA COMPROVADAMENTE CAUSADOR DA MICROCEFALIA.
Gente....o caso
é mais sério do que possamos imaginar.
Em
uma explicação que nada me convence, a hipótese mais
provável para a reintrodução do mosquito no Brasil é a chamada dispersão
passiva dos vetores, através de deslocamentos humanos marítimos ou terrestres –
dinâmica facilitada pela grande resistência do ovo do vetor ao ressecamento.
Sendo assim.... PENSE...aí vem as festas de final
de ano... com seu réveillon tradicional... o pré-carnaval....o carnaval brasileiro
agora com 12 dias em Salvador.
E que sobrará para nós depois desse deslocamento
humano? As chamadas doenças pós-carnaval?
Gripe... Conjuntivite.... sarampo... o mosquito
mais robusto e resistente?
QUE DEUS NOS PROTEJA.
E que ele, o mosquito, não sofra mutações.
Pergunta que não quer calar.
Alguém já ouviu falar de pesquisas sobre vacina
contra o veneno do mosquito.?
Pois bem.... Fala-se que em 2018 fará parte do
calendário vacinal. Até lá, vamos aprendendo a conviver com as dores imposta
pelo maldito mosquito.
Pois bem minha gente... vamos trabalhar, eu e todos
vocês, conjuntamente porque diante da verdadeira situação em que a nossa
população vem sofrendo, com a cada caso novo servindo só para estatísticas, a
solução é travar guerra total contra a praga que assola o mundo de uma maneira
devastadora.
Isso sem falar nas outras, nos mais diversos
segmentos da nossa sociedade.
Só colocar nas mãos da população a solução desse
grande problema, para mim é uma transferência de responsabilidade, haja vista
que nas minhas pesquisas e indagações por ai, pude perceber que o veneno, o tal
do larvicida, que interfere no ciclo de vida dos mosquitos, é um produto importado,
de grande valor comercial e que diante da demanda torna-se inviável a sua
distribuição em grande quantidade.
Assim sendo, diminui a sua aplicação, restringe logradouros,
deixando ou mesmo culpando toda a população pelo crescimento da praga.
Temos consciência de que a nossa contribuição é de
fundamental importância para guerrear contra o mosquito, mas infelizmente mesmo
recrutando toda a nossa população sabemos que não existirá 100% de adesão.
Portanto vamos sair da nossa zona de conforto,
colocar nossos paramentos e partir para a luta.
Particularmente tenho a minha consciência
tranquila.
Sou moradora em um corredor de casas, e por
iniciativa própria tornei-me uma fiscal do "meu" meio ambiente.
Procuro manter a higiene local, com varrição do espaço...
Coleta de resíduos que possa contribuir para a proliferação do mosquito... Manutenção
de plantas em vasos adequados... Conversa com os meus vizinhos, (sou uma chata
para alguns... dona do pedaço para outros), mas vou seguindo em frente em prol
de todos os moradores.
Custeie limpeza de um terreno o qual os moradores deixaram cheio de resíduos e até hoje mantenho a fiscalização para evitar novos acúmulos de lixo.
E tudo agora está comprometido pela minha falta
constante no campo de guerra por conta do mosquito.
Seria irônico se não fosse trágico, ficar entre
risos e ais.
Por ironia do destino o mosquito achou de picar
justo a mim que sou sua principal combatente.
São quase 40 dias de dor e limitação corporal
Estou em falta com meus companheiros de jornada nas
redes sociais.
Difícil o manuseio do PC.
Confesso que o cansaço mental e a fatiga causou prostração
e abatimento.
Quer me ajudar nessa luta.
É para nosso próprio bem.
Veja o pequeno devastador
imagem=net
PORTANTO.....
Evite o acúmulo de água
O
mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por
isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo
e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do
terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação
regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.
Coloque areia nos vasos de plantas
O
uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três
alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A
areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um
criadouro de mosquitos.
Ralos
pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de febre chikungunya
devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água
sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu
interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja
higienizado com desinfetante regularmente.
Limpe as calhas
Grandes
reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de febre
chikungunya, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas
quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e
canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar
reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes
aegypti.
Coloque tela nas janelas
Embora
não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em casa,
colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o
mosquito Aedes aegypti.
O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse
caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a
eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.
Lagos caseiro e aquário
Assim
como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se tornarem
foco de febre chikungunya deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, peixes são
grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser
dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.
Seja consciente com seu lixo
Não
despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você
garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes.
Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas. Não coloque lixo nas
portas dos seus vizinhos. Aguarde a coleta. Queira para o seu vizinho tudo
aquilo de certo e bom como se fosse para você.
Uso de repelentes
O
uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos,
é um método paliativo para se proteger contra a febre chikungunya.
Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros,
como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja, a duração e a eficácia
do produto são temporários, sendo necessárias diversas reaplicações ao longo do
dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.
Suplementação vitamínica do complexo B
Tomar
suplementos de vitaminas do complexo B pode mudar o odor que nosso organismo
exala, confundindo o mosquito e funcionando como uma espécie de repelente.
Oi Eliene !Muito esclarecedor o teu post .Não sabia da história deste maldito mosquito.Muito válida tua campanha..Bjs
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