Tenho por costume  fazer caminhadas matinas pelo orla marítima da
Ribeira onde moro e  hoje por mais um
motivo relevante, fui ver de perto a destruição de uma ponte, quase que centenária,
então já em se tratando de um patrimônio histórico e cultura, haja vista de sua
importância na vida das pessoas como eu, que nasci e cresci a sua volta,
aproveitando o ir e vir das ondas do mar, que por baixo de seus pilares batia
no cais produzindo um som convidativo a reflexão, principalmente porque sobre
ela dava para curtir o mais lindo por do sol que deus poderia ter criado para
nos presentear em cada fim de tarde. 
Juntando
tudo isso posso dizer que a minha história de vida tem como por companheira a
ponte do crush,  por termos  quase a mesma idade e por eu estar sempre passeando
pelas suas estruturas quando criança e adolescente.
Pescando
mais informação achei em um blog amigo que “A ponte foi construída sobre o mar,
a partir do cais onde se inicia. 
“Todo
conhecimento acerca do local é fruto das histórias que foram herdadas por
aqueles que viram o píer ser erguido. 
Os
antigos moradores de itapagipe garantem que foi no ano de 1948 que a ponte foi
inaugurada, para alegria dos banhistas e da empresa Monsanto, que passou a
escoar sua produção para o Porto de Salvador, no bairro do Comércio, evitando o
caminho por terra, mal conservado e longo à época. 
 “ Depois da Monsanto, outras fábricas ocuparam
o galpão à beira mar, mas vale destacar aqui o período em que a fábrica de
refrigerantes Crush esteve instalada em frente à ponte, pois foi esta a
responsável por batizar involuntariamente o píer”
“ Depois da Monsanto, outras fábricas ocuparam
o galpão à beira mar, mas vale destacar aqui o período em que a fábrica de
refrigerantes Crush esteve instalada em frente à ponte, pois foi esta a
responsável por batizar involuntariamente o píer” 
 








 
 

