A morte trágica
do Sr. Eduardo Campos, o governador do estado de Pernambuco me fez pensar que na
verdade nunca nos preparamos para
encarar a morte.
Confesso que
me sinto emocionada com o passamento desse cidadão que mudou a rotina de tantas
pessoas, estas que movidas também pela emoção e simplicidade, fizeram questão
de levar o último adeus, independente da distancia, condições climáticas, intempéries... ao amigo, ao homem conhecido tão bem falado pela mídia, ao político
cujo slogan
“NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL”
demonstrava garra, força, comprometimento
com o povo brasileiro em assumir as rédeas das políticas publicas mudando o rumo da história desse país.
Podemos observar
que pela repercussão (internacional) pela atenção voltada ao ocorrido,
principalmente pela população brasileira nos seus deslocamentos e
homenagens, que realmente fazia por merecer
todos os méritos em questão.
O tempo ou
mesmo o mau tempo, ou o tempo mau, não
permitiu que assim fosse, mas a morte do
Sr. Campos muda o rumo da história do ESTADO BRASIL.
A vida é
assim... Nascer... Crescer... Morrer.
Todos os
seres vivos atravessam pela mesma estrada da lei natural das coisas.
Para tudo
tem sempre uma preparação, mas para a morte, não.
E como nos prepararmos também para o envelhecimento e por
conseqüência para a morte?
A verdade é que não pensamos nela como
um processo normal da nossa existência.
Pensar na morte é pensar em como está a
nossa vida no sentido de aproveitar todo o tempo que nos é dado por um período
desconhecido, principalmente nos lembrando sempre que somos mortais e que a
qual quer momento também “viveremos” a experiência da morte.
O medo e a dificuldade de encarar a morte nos leva a pensar mais ainda nas
nossas possibilidades, na nossa
capacidade e o direito de viver e viver bem, o que a torna um desafio diário a
ser vencida no sentido de valorizar a vida
como o bem
mais precioso.
Não chegamos
aqui com manual de instrução e temos prazo de validade.
O tema é
altamente resistente talvez para esconder o pavor só em falar quanto mais encarar o assunto, mas se lembrarmos da morte, vamos entender o que é a vida.
Não podemos fugir dela, SOMOS MORTAIS, mas é uma etapa da
nossa existência com a qual temos que conviver sabendo que já nascemos morrendo, pois cada dia que passa é um dia a menos para se viver.
Você
já pensou que quando comemoramos aniversário, estamos festejando um ano a menos
nas nossas vidas?
Pois
é.....a idade cronológica avança, e o tempo de permanência por aqui diminui.
Funciona
como se a cada ano vivido seja a vitória de uma idade alcançada como se fosse uma
maneira de driblar a morte nesse período. Tétrico, não?
Acredito
que o medo do desconhecido, e a impotência de lidar com algo que foge aos
anseios do desejo humano, faz nos distanciar
de informações que pode nos preparar para melhor compreender esse processo de
envelhecimento e morte que deveria fazer parte da educação continuada desde os
primeiros anos de vida até todo o final do nosso prazo de validade.
Assim
eu escrevo.
Belas reflexões tuas que nos levam a refletir também! bjs, tudo de bom,chica
ResponderExcluirOlá amiga Eliene
ResponderExcluirSão perdas assim que nos fazem pensar que não somos nada nesse imenso universo. Perdemos um ser humano e um político com grandes ideais.
Beijos e uma boa semana
Engraçado que as pessoas vivam com se soubessem do amanhã, que é tão distante e incerto.
ResponderExcluirA vida é certa e a morte é sua sequencia natural.
Toda perda é mal recebida e não estamos preparados para elas.
Boa reflexão.
Meu abraço de paz e luz.