Mensagem do dia

17 agosto 2014

Um olhar para a morte.

A morte trágica do Sr. Eduardo Campos, o governador do estado de Pernambuco me fez pensar que na verdade nunca nos preparamos  para encarar a morte.

Confesso que me sinto emocionada com o passamento desse cidadão que mudou a rotina de tantas pessoas, estas que movidas também pela emoção e simplicidade, fizeram questão de levar o último adeus, independente da distancia, condições climáticas,  intempéries... ao amigo, ao homem  conhecido tão bem falado pela mídia, ao político cujo slogan 
               “NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL” 
demonstrava garra, força, comprometimento com o povo brasileiro em assumir as rédeas das políticas publicas  mudando o rumo da história desse país.   

Podemos observar que pela repercussão (internacional) pela atenção voltada ao ocorrido, principalmente pela  população  brasileira nos seus deslocamentos e homenagens, que realmente fazia por merecer  todos os méritos em questão.  

O tempo ou mesmo o mau tempo, ou o tempo mau,  não permitiu que assim fosse, mas  a morte do Sr. Campos muda o rumo da história do ESTADO BRASIL.

A vida é assim... Nascer... Crescer... Morrer.
Todos os seres vivos atravessam pela mesma estrada da lei natural das coisas.
Para tudo tem sempre uma preparação, mas para a morte, não.
E como nos prepararmos  também para o envelhecimento e por conseqüência para a morte?
A verdade é que não pensamos nela como um processo normal da nossa existência.
Pensar na morte é pensar em como está a nossa  vida no sentido de aproveitar  todo o tempo que nos é dado por um período desconhecido, principalmente nos lembrando sempre que somos mortais e que a qual quer momento também “viveremos” a experiência da morte.

O medo e a dificuldade de encarar a morte nos leva a pensar mais ainda nas nossas possibilidades,  na nossa capacidade e o direito de viver e viver bem, o que a torna um desafio diário a ser vencida  no sentido de valorizar   a vida como o  bem mais precioso.
Não chegamos aqui com manual de instrução e temos prazo de validade.
O tema é altamente resistente talvez para esconder o pavor só em falar quanto mais encarar o assunto, mas se lembrarmos  da morte, vamos entender o que é a vida.

Não podemos fugir dela, SOMOS MORTAIS,  mas é uma etapa da nossa existência com a qual temos que conviver sabendo que já nascemos morrendo, pois cada dia que passa é um dia a menos para se viver.

Você já pensou que quando comemoramos aniversário, estamos festejando um ano a menos nas nossas vidas?
Pois é.....a idade cronológica avança, e o tempo de permanência por aqui diminui.
Funciona como se a cada ano vivido seja a vitória de uma idade alcançada como se fosse uma maneira de driblar a morte nesse período. Tétrico, não?

Acredito que o medo do desconhecido, e a impotência de lidar com algo que foge aos anseios do desejo humano,  faz nos distanciar de informações que pode nos preparar para melhor compreender esse processo de envelhecimento e morte que deveria fazer parte da educação continuada desde os primeiros anos de vida até todo o final do nosso prazo de validade.
 photo assinatura_7_zpsff26786e.gifAssim eu penso.
Assim eu escrevo.

3 comentários:

  1. Belas reflexões tuas que nos levam a refletir também! bjs, tudo de bom,chica

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  2. Olá amiga Eliene
    São perdas assim que nos fazem pensar que não somos nada nesse imenso universo. Perdemos um ser humano e um político com grandes ideais.
    Beijos e uma boa semana

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  3. Engraçado que as pessoas vivam com se soubessem do amanhã, que é tão distante e incerto.
    A vida é certa e a morte é sua sequencia natural.
    Toda perda é mal recebida e não estamos preparados para elas.
    Boa reflexão.
    Meu abraço de paz e luz.

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Para você tudo de bom e um carinho sempre novo em agradecimento pela sua presença no fim do arco iris. Abraços.

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