Mensagem do dia

18 agosto 2014

A volta do vinil.

Mais uma curiosidade minha para dividir com você.

Depois que ouvir uma reportagem sobre a possibilidade  da volta do disco do vinil, fiquei pensando em como encarar essa volta depois de alguns anos fora do alcance dos nossos olhos, mas guardado nos corações dos apaixonados , 
"o negão chato” 
com suas características própria e inimitável.
Que seja bem vindo.
Particularmente  tenho algumas relíquias  guardadas, herança de presentes de amigos, parentes, marido, que naturalmente tem  valores históricos e emocionais. 
Coisas do coração.

Vou colocar aqui um pouco sobre o “bolachão”, como assim muitos o chamavam e ainda o chamam pela sua forma redonda e chamativa.
E quem disse que tamanho não é documento?
No caso do vinil, tamanho é uma identidade, sim.
E vamos saber o por que.

E você já pensou em voltar a ouvir as suas músicas preferidas em um disco de vinil?
Tem coragem de abandonar o cd e o mp3?
Com o seu principal objetivo de armazenar música no formato digital, eles surgiram na década de 80, com sua praticidade, seu tamanho reduzido e som livre de ruídos, substituindo assim o disco de vinil.

Nem todo mundo sabe a sua história e as suas origens.
Conta-se que a invenção foi do engenheiro húngaro Peter Carl Goldmark  quando ele trabalhou na Columbia Records, nos Estados Unidos , no ano de 1948, substituindo  assim os antigos e sensíveis discos de goma-laca.

O disco de  vinil , Long Play (LP) oferecia um melhor desempenho, 
com uma capacidade muito maior de musicas do que nos discos antigos de 78 RPM 
(rotações por minuto).

Defendido por conhecedores, colecionadores, e fãs  do vinil, o que mais se argumenta é que as gravações em meio digital cortam as frequências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos, batidas graves, "naturalidade"e espacialidade do som, o que é mantido pelo “ bolachão”que não precisa de um aparelho de som propriamente
para ser ”ouvido” “tocado”.
Palavras de quem entendem do assunto.

O contato  da agulha com o disco rodando na vitrola faz com que exista vibrações produzidas pelos sulcos dentro das ranhaduras que nada mais são do que a representação frequencial do áudio em questão , faz você ouvir  o que foi gravado  mesmo sem áudio, e com as caixas de som desligadas, que  quando  acopladas elas servem para amplificar  os sons. 

E a história é mais ou menos assim:
Os discos de goma-laca de 78 rotações, foram substituídos pelo LP.
O LP foi substituído pelo CD.
Que de imediato  teve ampla aceitação, e até hoje está aí firme,  forte, em alta, sem sair de moda, apesar de nunca ter transmitido aquele calor  saudosista que só o LP  tem.
A “frieza” entre as gravações analógicas e digitais é que  o vinil utiliza a gravação analógica, enquanto  cds utilizam a digital.
Interessante, não?

Sabia que existe o dia do disco de vinil?
Pois  tem...comemora-se desde o dia 20 de abril de 1978, quando da sua fundação no Rio de Janeiro, em homenagem ao cantor e compositor (músico) Ataulfo Alves, que faleceu  dez anos  antes, 20 de abril de 1968.
Eu não sabia... e  você, sabia?
Eis aí  os meus companheiros de jornada. 
Cantamos juntos tantas vezes, e muitas delas me fizeram chorar 
e amar e amar. 
Eles fazem parte da minha historia.
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Um comentário:

  1. Pois é amiga, eu tinha lido a respeito dos bolachões e os americanos mais radicais mantiveram estes em nome da fidelidade sonora.
    Sou do tempo dos compactos e 78 e LPs. Adora ver aquelas radiolas com aquele monte de discos. Na minha casa tinha uma para 15 LPs e eu tive muitos compactos.
    No ano de 2005 eu comprei um novo modelo da radiola para vinil com saída para computador, onde você pode ouvir o LP e salvar as musicas em mp3 e assim criei um arquivo de minhas musicas preferidas de alguns cantores que não tinham em CD.
    Muito boa sua partilha a nível de informação.
    Em tempo as novas radiolas Retro estão muito bonitas.
    Um abração e esperamos a volta deles.

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Para você tudo de bom e um carinho sempre novo em agradecimento pela sua presença no fim do arco iris. Abraços.

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