Em um determinado site religioso estampa a noticia da
presença de um homem publico ao estado do Vaticano para entregar uma carta-convite
a sua santidade o papa. A minha impressão e a de todos que comigo leram, foi
que a viagem teria sido exclusivamente para a entrega da carta, daí o meu
comentário descontraído... Interrogativo: de férias? Tá podendo... Vaticano?
Hum....
Isso foi o bastante para que senhor João das couves, nome fictício, me
atacasse de uma maneira preconceituosa.
Visitei
o perfil do João facebokeiro e para minha surpresa o palavreado partiu de um
escritor... poeta... músico... curso superior.....e maior foi o procurar na
rede social depois para agradecer pelo meus 15 minutos de sucesso e não o encontrei
mais.
Ainda
assim deu tempo de colocar na sua página a minha resposta. Em destaque de cor
vermelha estão os adjetivos a mim atribuídos no seu comentário.
Sr. João
Não seria de bom “TOM” fazer um comentário em uma
determinada página, muito menos de uma Instituição, seja lá de que rede social for para
falar ou questionar qualquer que fosse o assunto que diminuísse... ferisse...denegrisse
a imagem da referida em questão, observando-se que em momento algum do meu
comentário foi citada o seu nome.
Quando questionei o comportamento do Senhor viajante
de uma maneira descontraída e interrogativa é que a sua publicação deu-me a
entender que o mesmo foi só para o Vaticano ou Cidade do Vaticano, oficialmente
Estado da Cidade do Vaticano, para entregar a vossa santidade, o papa, a
carta-convite para aqui estar, o que será uma honra para nós todos,
principalmente o povo baiano que tem a venerada e suas obras assistenciais como
patamar de fé e um porto seguro nas suas aflições e necessidades. Por sinal o
convite já está agendado para o ano de 2017. Não é verdade? Glórias a Deus.
Se os meu comentário foi mal visto, peço-lhe desculpas
assegurando também que os do senhor foram infelizes no que se refere a minha
integridade física e moral.
Fui acusada de:
Falta de respeito a um homem público, que
diante da gravidade dos últimos acontecimentos no que se refere á economia do
país, tudo assusta e confunde os
interesses públicos dos particulares.
Falta de respeito a uma instituição? A
quem devo muito, lembrando que a minha vida e meu sucesso profissional aí
começou quando fui acolhida para fazer parte do grupo do alunado do curso na
área da saúde lá pelos anos idos. Acredite, sou pioneira. Com muito respeito e
orgulho.
Falta de respeito a uma classe trabalhadora hoje aposentada,? Felizmente ou
infelizmente não sou, mas a classe já contribuiu com muitas coisas para hoje o
senhor e eu acharmos prontos. Pense nisso... Se hoje desfrutamos de regalias
inclusive na área da tecnologia, usando e abusando das redes sociais, muitos
“alguéns” deram suor e sangue para que nós pudéssemos conversar assim
amistosamente....
Democraticamente.
Falta de respeito a minha pessoa como idosa,? Menos
mal, afinal todos nós envelhecemos se jovens não morremos. Não é verdade?
Mal amada,? não sabe o quanto
fui amada pelo meu esposo, e ainda sou mais ainda pelos meus filhos. [Portanto....senhor
Chico, amor não se pede, se conquista baseado no caráter, na moral, e uma boa
educação, principalmente aquela de berço onde pai e mãe participa ativamente
passando valores éticos e morais a sua prole. Sou desse tempo.
Quanto a ser “IDIOTA” asseguro-lhe
que não faço parte do rol, pois o idiota é aquele que sofre de
"idiotia", que é o diagnóstico atribuído ao indivíduo mentalmente
deficiente, com grau avançado de atraso mental, ligado a lesões cerebrais. No
estado de idiotia profunda, o portador desta patologia tem suas capacidades
vitais reduzidas num estado semelhante ao coma. Tenha certeza que se assim
fosse não estaria aqui conversando com o Senhor que logicamente não teria a
capacidade de entender.
Quanto ao ser ”CASTRADA”?
digo-lhe com certeza que ainda possuo todos os meus órgãos sexuais em perfeita
e total funcionalidade. O ato da castração na antiguidade era praticado em
alguns povos no sentido de preservar a sua origem. A minha é de origem de um
homem só. Então não se aplica a pessoas como eu.
Coxinha...? pelo que eu
entendo, agradeço-lhe pela parte que me
toca. Desconheço o significado vulgar a que atribui a minha pessoa.
Posso ser velha....feliz
por isso aos meus 64 anos. Vai chegar lá? Espero que o senhor tenha a
felicidade de alcançar e ultrapassar esses números de uma maneira saudável para
curtir a idade, cheio de mais conhecimento e educação.
Sou do período da ditadura,
mas estava na adolescência daí não ter assimilado a real situação.
Sou do tempo do OSPB nas escolas. Já ouviu falar sobre
isso? Pois é....Organização social política brasileira. Ajudava os mais jovens
em formação acadêmica a melhor entender de política e fazer escolhas
conscientes em relação as suas necessidades interagindo socialmente com nosso
povo. Procure saber o maior motivo da retirada da matéria do currículo escolar.
O senhor pode se surpreender.
Politicamente falando... em plena crise
financeira....contenção de despesas....arrocho salarial...ufá....viajar só para
entregar uma carta-convite ficou mal colocado, não é mesmo? Deu para entender o
teor do meu comentário?
Peço-lhe desculpas senhor. Espero ter correspondido as
suas expectativas quanto a minha resposta ao seu comentário distinto que não
faz jus ao seu perfil exposto na rede social por isso desde já lhe peço mais
uma vez desculpas pelos erros de português cometidos na minha simplicidade de
apenas 2º grau completo. Não tive o privilégio de cursar na faculdade. A vida é
minha mestra enquanto viver.
Conselhos de uma velha gagá.
Quando se referir a pessoas que o senhor não conhece, como eu, não sabe da
minha índole, desconhece o meu caráter, não sabe do meu proceder, melhor será
não colocar palavras ofensivas que geram tanto desconforto e conflitos.
A propósito com a sua permissão gostaria de dar ênfase
a nossa conversa democrática estendendo-a para o meu blog no sentido de
esclarecer o meu comportamento aos meus fieis seguidores que buscam sempre
noticias dos últimos acontecimentos.
Confesso que anda um pouco desatualizado por motivo de
trabalho voluntário com idosos e crianças. O senhor é voluntário da instituição?
Já fui também. Trabalho brilhante e recompensador, o senhor não acha?
Interessante, não?
Pois é..... com todo meu respeito e atenção, subscrevo
Eliene, uma velha gagá em evidencia, graças a
pessoas como o senhor.
O nome é fictício, João das couves, não desmerecendo as couves muito menos os “joãos”. Foi colocado para preservar o conteúdo em questão.
Estendo minhas desculpas á todos que por aqui passarem, mas fico triste em saber que o preconceito ainda é gerador de discórdias, conflitos pessoais, e constrangedor.
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Para você tudo de bom e um carinho sempre novo em agradecimento pela sua presença no fim do arco iris. Abraços.