Começa
hoje a semana dedicada as pessoas com mais de sessenta anos, assim como eu,
tendo como o dia primeiro de outubro, dia internacional do idoso, escolhido
pela ONU, para homenagear essa turma cheia de sabedoria e vivencias para contar
e fazer histórias.
E lá vão andando pela estrada da vida.....até completar o ciclo das suas existências.
Eis mais uma de autor ignorado.
A arte de envelhecer
Conta
um jovem universitário que, no seu primeiro dia de aula, o professor se
apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que não conheciam
ainda.
Ele
ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente no ombro. Deu
meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu
ser.
Ela
lhe falou sorrindo: "Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos.
Posso lhe dar um abraço?"
O
moço riu e respondeu com entusiasmo: "Claro que pode!"
Ela
lhe deu um abraço muito forte.
"Por
que a senhora está na Universidade, numa idade tão jovem, tão inocente?"
perguntou-lhe o rapaz.
Rindo,
ela respondeu: "Estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter
uns dois filhos, e logo me aposentar e viajar."
"Eu
falo sério", disse seu jovem colega. "Quero saber o que a motiva a
enfrentar esse desafio na sua idade."
Rose
respondeu gentil: "Sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora
vou ter."
Depois
da aula, ambos caminharam juntos, por longo tempo, e se tornaram bons amigos.
Todos
os dias, durante os três meses seguintes, saíam juntos da classe e conversavam
sem parar.
O
jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do
tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência.
Durante
o curso, Rose se fez muito popular na Universidade. Fazia amizades onde quer
que fosse.
Gostava
de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes.
Ao
término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de
confraternização. Naquele dia, ela deu a todos uma lição inesquecível.
Logo
que a apresentaram, ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que
havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde
estavam seus apontamentos.
Frustrada
e um pouco envergonhada, se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
"Desculpem
que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem.
Assim, permitam-me simplesmente dizer-lhes o que sei."
Enquanto
todos riam, ela limpou a garganta e começou:
“Não
deixamos de brincar porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de
brincar”.
Há
alguns segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar.
Temos
que rir e encontrar o bom humor todos os dias.
Temos
que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer.
Há
tantas pessoas caminhando por aí, que estão mortas, e nem sequer sabem!
Há
uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos
e ficam um ano inteiro sem fazer nada produtivo, se converterão em pessoas de
vinte anos.
Se eu
tenho oitenta e sete anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei
oitenta e oito anos.
Todos
podem envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é
amadurecer, encontrando sempre a oportunidade na mudança.
Não
me arrependo de nada. Nós, de mais idade, geralmente não nos arrependemos do
que fizemos, mas do que não fizemos.
“E,
por fim, os únicos que temem a morte são os que têm remorso.”
Terminou
seu discurso cantando "A rosa". Pediu a todos que estudassem a letra
da canção e a colocassem em prática em suas vidas.
Rose
terminou seus estudos e, uma semana depois da formatura, morreu tranquilamente,
enquanto dormia.
Mais
de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres, para
render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou, com seu exemplo, que
nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode e deve ser.
O
importante não é acumular muitos anos de vida, mas adquirir sabedoria em todos
os momentos que os anos nos oferecem.
Afinal,
envelhecer é obrigatório, amadurecer é opcional.
Pense
nisso!
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Para você tudo de bom e um carinho sempre novo em agradecimento pela sua presença no fim do arco iris. Abraços.