Sensibilizada
com os últimos acontecimentos entre israelenses
e palestinos, fui buscar entender sobre o que realmente acontece.
Os sistemas de
comunicação do mundo inteiro noticiam os ataques contínuos
e mútuos entre israelenses e palestinos como também a todos aqueles que
tomam a iniciativa de promover a paz entre ambos sem sucesso.
Não vou citar
nomes, pois na verdade é a causa que mais me interessa.
Confesso que o
assunto é vasto, de difícil entendimento
para quem não tem conhecimento em história geral, como eu, e por isso é impossível
um confronto de opinião, mas tem uma sede grande de saber o que acontece por aqui e ali.
Os conflitos no
momento tão falado têm origem milenar e carregam uma longa história de
desavenças religiosas e de disputa de terras.
Com o
aumento das perseguições aos judeus na Europa
por conta do nazismo na
Alemanha a migração para a palestina
cresceu o bastante para que os conflitos se agravassem ao longo dos
anos.
O
Holocausto exterminou + ou – seis
milhões de judeus e com o fim da segunda
guerra mundial a ONU aprovou em 1947 um plano de partilha do território
palestino em dois estados, cabendo ao
povo judeu uma área de 57%, e o restante
das terras para posteriormente criar o estado palestino, o que desagradou os
países árabes pela desigualdade da ocupação, pois já na tomada
de posse em 1948, Israel ocupou 78%, e na guerra dos seis dias ocupou mais 20%.
Eis o motivo
dos conflitos que até hoje retira o
direito de todo e qualquer cidadão,
independente de que lado que está, a um pedaço de terra, a preservar a vida de
seus familiares, a ter uma moradia digna
, por não saber, querer, aprender, decidir, conviver, compartilhar a terra e a paz.
A que ponto
chegou o ser humano em pleno século vinte e um.
Assim foi
criado o estado de Israel, e desde a
doação de uma parte da Palestina para os judeus pela ONU não houve paz na região.
Palestina:
Faixa de Gaza e Cisjordânia, é um agregado, e praticamente fica dentro de
Israel.
Judeus:
Israel e uma zona internacionalizada ao redor de Jerusalém.
Apesar de
algumas tentativas de acordos e planos de paz, a situação atual ainda é de muito
impasse, principalmente pelo fato de os palestinos, liderados pelo movimento
radical islâmico Hamas, não reconhecerem o direito de existência de Israel, e essa
guerra entre palestinos e judeus só terá um fim quando for criado um Estado
palestino que ocupe, de forma equitativa com Israel, pois essa é uma das suas reivindicações , mas as correntes políticas
conservadoras de Israel não gostam da idéia porque consideram que todo esse
território deveria pertencer ao país judeu.
É tudo uma questão de dividir o
bolo no meio = em partes iguais.
Sei que é
difícil pensar que olhar para o futuro e
deixar para trás uma história vivida pelos antepassados com todos os seus sofrimentos , suas
renuncias em prol de uma situação
que envolve religião, uma disputa
por terras que quando nasceram não trouxeram e quando partirem desse mundo, nada vão levar, a não ser os lamentos e os ais
dos que vão ficar mutilados, órfãos,
desabrigados, a mercê da própria sorte.
Pois bem...há
alguns meses , os palestinos e os israelenses estavam em comum acordo mais próximo
da paz.
Seria criado
na maior
parte da Cisjordânia e na Faixa de Gaza um estado palestino, desmilitarizado,
mas com a segurança inicialmente nas mãos de Israel onde Jerusalém seria municipalizada, mas capital
dos dois Estados.
Mal entendidos entre Israel e EUA.
envolveram a libertação de prisioneiros palestinos , a não ligação com
entidades internacionais até tudo ser resolvido definitivamente como governo, e
a autorização de novas unidades residenciais em assentamentos
que em um acordo final ficariam no lado de Israel.
Isso era um acerto.
O que deu errado?
Termos que não ficaram esclarecidos fizeram com que o plano traçado
fracassasse, por conta da autoridade palestina por fazer um governo apoiado no
fatah (Movimento de Libertação Nacional
da Palestina) e do Hamas (movimento
fundamentalista islâmico da palestina), sem a presença dos dois
partidos, levando Israel a ver como uma provocação do presidente palestino.
E o que aconteceu?
Os dois lados romperam.
E tudo recomeçou assim: com o seqüestro
de 3 adolescentes nas semanas seguinte em uma área sob o controle civil e militar de Israel,
a Cisjordânia.
E entre acusações e vinganças
vemos no clarear dos céus bombas e foguetes dilacerando vidas humanas,
principalmente crianças inocentes pagadoras de débitos de gerações defensoras dos próprios
interesses.
No momento o
cessar – fogo entre Israel e Hamas (movimento fundamentalista islâmico da palestina )é por pequenas pausas humanitárias
para resgatar corpos.
Cada um segue com suas ações militares,
até um cessar fogo definitivo quando o
mais fragilizado com a situação reduzir a intensidade dos bombardeios
amenizando o conflito para que seja levada em consideração o apoio de
quase todas as nações do mundo.
É com tristeza que ouvimos falar de mortes, destruição, sequestro, vingança, disputa por terras, baseadas em questão política/religiosa.
A ambição humana ainda nos assombra pois as consequências são as barbáries praticadas.
ResponderExcluirBelíssimo texto amiga.
Beijos e um ótimo final de semana
Li com muita atenção e carinho sua postagem.
ResponderExcluirNunca vou entender a briga nesses Países .
Onde a terra e a religião chega ao ponto de destruição quase em massa.
Antes de Cristo já existia essa briga sangrenta .
Nada se leva na vida creio ser difícil esse povo entender uma coisa tão simples.
Uma abençoada tarde beijos.
Evanir.